Problemas com o banco rendem indenizações de até R$ 10 mil; veja dicas

Queixas contra bancos representa 26% do total de reclamações

Quem reclama tem conseguido até de R$ 10 mil em indenizações em São Paulo

Especialistas dão dicas para conseguir comprovar problema de forma mais fácil

Do total de queixas feitas por consumidores no ano passado, 22,6% delas foram contra instituições financeiras, segundo levantamento do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor). E essas pessoas que reclamam têm conseguido receber de R$ 3 mil a R$ 10 mil em indenização, segundo estimativas de especialistas sobre decisões da Justiça no estado de São Paulo. As informações são UOL.

Maiores queixas

As principais queixas feitas por consumidores foram por cobrança de taxas proibidas e não previstas em contrato, empréstimo consignado sem autorização, fraudes no cartão, e cobranças por serviços ou produtos não contratados. Este último teve um aumento de 441% na comparação entre o ano passado e 2019.

Apesar de o setor ter sido o mais reclamado segundo dados do Banco Central e do canal consumidor.gov.br, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) informou em nota que o volume de processos contra instituições bancárias sofreu uma queda de 18% entre 2020 e 2019. A federação disse ainda que, nesse mesmo período, as demandas recebidas nos canais internos. 

Dica de especialista

Advogados aconselham consumidores a registrar todo o processo, desde as primeiras tentativas de contatar o banco. As dicas para aumentar a probabilidade de indenização são priorizar formas de atendimento como e-mail ou WhatsApp, que deixam as conversas registradas, anotar e guardar protocolos de atendimento, além de pedir a comprovação por escrito caso a conversa tenha sido presencial. 

Documentos como correspondências e extratos bancários também devem ser guardados e usados para ajudar no processo.

Caso a indenização requerida seja de até 20 salários mínimos, dá para entrar no Juizado Especial sem precisar de um advogado e sem custas processuais. Entretanto, se o caso for para segunda instância, aí será necessário contratar um profissional. 

Comentário do usuário

2023/5/28 10:28:20