As borboletas são espécies maravilhosas, profundamente admiradas por suas belas cores e beleza inigualável. Esses animais em particular têm um voo muito sutil e quase infantil, o que nos leva em algum momento de nossas vidas a querer ser como eles: livres e capazes de voar pelos céus para os lugares que queremos.

Esses pequenos insetos estão intimamente ligados ao divino. De fato, para muitas culturas, a vida das borboletas representa o ciclo da vida na Terra.

Este pequeno animal é primeiro uma lagarta, que cresce pouco a pouco. Seu corpo se transforma, se prepara e quando está pronto, rompe com a casca que o envolve para iniciar seu vôo na Liberdade.

Essa transição é interpretada para muitos, como o processo que o ser humano vive, à medida que cresce. Infância, adolescência, idade adulta, velhice e morte podem ser vistas refletidas no ciclo de vida deste belo animal.

Na cultura asteca, acreditava-se que as borboletas guiavam as almas dos falecidos, para o caminho do submundo. Por isso, muitas imagens colocam uma borboleta na boca da pessoa falecida, para representar esta espécie, como guia para as almas, rumo ao mundo dos Mortos.

No caso da cultura grega, as borboletas simbolizavam a feminilidade e o sexual. Mas então, com o passar do tempo, os gregos começaram a associá-lo à imortalidade da alma. Em geral, existem muitos mitos e lendas em torno das borboletas.

Para os pré-colombianos esta espécie representava a Deusa do amor. Para a cultura asteca, esse inseto encarnava a alma dos guerreiros. Em suma, este belo animal simboliza liberdade, amor, pureza, beleza e o contato mais próximo com o divino.